terça-feira, 8 de dezembro de 2020

3 DE DEZEMBRO - DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

  VIVER COM A DIFERENÇA

No dia 3 de dezembro, a Escola Básica de Arcozelo comemorou o «Dia Internacional das Pessoas com Deficiência». Este dia foi assinalado com a realização de várias atividades, dinamizadas por todos os docentes junto  dos seus  alunos. Estes tiveram a oportunidade de escutar a lenda do Arco- íris, e de visionarem pequenos filmes que  deram, assim, o tom ao debate sobre o tema,  "Viver com a Diferença" numa escola inclusiva. De forma a tornar este dia mais inesquecível, os alunos pintaram vários Arco-íris, lembrando-se que, apesar das cores serem diferentes, e de  cada uma ser  importante à sua maneira, perante as dificuldades, tiveram que se unir para formar um lindo Arco- íris, que as protege a todas. Assim,  como as cores, e apesar das diferenças de cada um, também nós podemos viver  juntos e tornar o mundo mais inclusivo. O dia ficou marcado com o “outdoor”, exposto no exterior da escola e os alunos levaram um calendário 2020/21 alusivo ao tema de forma a sensibilizar toda a comunidade.

Obrigada a todos por participarem nas comemorações deste  dia.

















HISTÓRIA DO ARCO-ÍRIS
Uma vez, há muitos anos, todas as cores do mundo começaram a discutir reclamando cada uma ser a melhor, a mais importante, a mais útil, a favorita. 
     O verde dizia: “É evidente que sou a mais importante. A minha cor é sinal de vida e de esperança. Fui a cor escolhida para os prados, para as árvores, para as folhas. Sem mim todos morreriam. É só olhar por campos afora para ver como eu estou em maioria". O azul interrompeu: “Só estás a pensar na Terra, mas olha para a cor do céu e do mara água é a base da vida e são as nuvens que a tiram do mar azul o céu oferece espaço e paz e serenidade. Sem a minha paz, não passaríamos de corpos atarefados". 
    O amarelo riu: “São todas tão sérias. Eu trago o riso, a alegria e o calor para o mundo. O sol é amarelo, a lua é amarela, as estrelas são amarelas .Sempre que se olha para um girassol, o mundo inteiro começa a sorrir .Sem mim, não havia nada de divertido".
      Foi o laranja que a seguir fez soar a sua voz: “Sou a cor da saúde e da força. Posso não existir em quantidade, mas sou preciosa porque sirvo às necessidades interiores da vida humana .Trago comigo todas as vitaminas mais importantes .Pensem só nas cenouras e nas abóboras , nas laranjas ,tangerinas e ananases. Eu não estou sempre presente, mas quando encho o céu, ao nascer ou ao pôr -do -sol, ninguém mais pensa em vocês".
     O vermelho já não aguentava mais e berrou: “Sou eu que mando em vocês todas, sou sangue, o sangue da vida. Sou a cor do perigo e da bravura, estou sempre pronta a lutar por qualquer causa. Trago fogo no sangue. Sem mim, a Terra estaria tão vazia quanto a lua. Sou a cor da paixão e do amor, da rosa vermelha e da papoula".
      A rosa púrpura ergueu -se em toda a sua majestade: era muito alto e falou com grande pompa: sou a cor da realeza e do poder. Os reis, os chefes e os bispos escolheram-me sempre porque sou sinal de autoridade e de sabedoria. Ninguém me questiona: todos me escutam e obedecem".
      O violeta falou muito mais calmamente que os outros, mas com a mesma convicção: “Pensem em mim. Sou a cor do silêncio. Mal dão por mimassem mim, todos são superficiais. Represento o pensamento e a reflexão, o crepúsculo e as águas profundas. Sou preciosa para o equilíbrio e o contraste, para a oração e a paz interior ".
      E assim continuaram a contar os seus louvores, convencidas de que cada uma era melhor que as outras, e a discussão ia-se tornando cada vez mais barulhenta. De repente, um relâmpago riscou o céu com o seu terrível brilho branco: o trovão ribombou e troou. A chuva começou a cair incessantemente. As cores encolheram-se com medo, encostando-se umas às outras à procura de um pouco de conforto.
Então a chuva falou: “Vocês, patetas idiotas, a lutar uma com as outras, cada uma a tentar dominar as outras. Deem as mãos e venham comigo. Venham lançar-se num grande arco de cores a cruzar o céu, a lembrar que todas são queridas e que podem viver juntas em paz".

 (Lenda Indiana. O sabor do texto. De Fran Maloukety )


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